Ministério da Justiça monitora 579 autodenominados ‘antifascistas’

Relatório mirou integrantes do “movimento antifascista”. Muitos eram servidores da área de segurança pública.
O Ministério da Justiça do governo Jair Bolsonaro colocou em prática um plano de monitoramento de 579 servidores da área de segurança pública que fazem parte do “movimento antifascista”.
A investigação foi feita por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
Em nota à imprensa, segundo o jornal Correio Braziliense, o Ministério da Justiça afirma que a prática não se tratou de investigação, mas sim de atividade de inteligência.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações do governo sobre o ato. Entre as pessoas monitoradas estão três professores universitários.
Em um comunicado, o Ministério da Justiça afirmou:
“Cabe à Diretoria de Inteligência que hoje integra a Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como atividade de rotina, obter e analisar dados para a produção de conhecimento de inteligência em segurança pública e compartilhar informações com os demais órgãos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligência”.
E acrescentou:
“A atividade de inteligência não é atividade de investigação. Toda atividade de inteligência da SEOPI se direciona exclusivamente à prevenção da prática de ilícitos e à preservação da segurança das pessoas e do patrimônio público. Não há nenhum procedimento instaurado contra qualquer pessoa específica no âmbito da SEOPI, muito menos com caráter penal ou policial. Não compete à SEOPI produzir ‘dossiê’ contra nenhum cidadão e nem mesmo instaurar procedimentos de cunho inquisitorial.”
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